Entre bancas, roletas e carteados, Las Vegas, a capital mundial do entretenimento, ostenta um grande acervo de arte.

No meio do deserto de Mojave, mesclada entre cassinos, casamentos relâmpagos e cenários exuberantes, arte de altíssima qualidade vem atraindo milhares de visitantes de todo o mundo à procura de entretenimento além das mesas de jogos. A cidade pode não ser páreo para Nova York, Paris ou Firenze, culturalmente falando, mas cada vez mais amplia sua vida cultural.

A melhor oportunidade para desfrutar de todo esse cenário cultural é na First Friday (primeira sexta-feira do mês, das 18h às 22h), quando as galerias e as lojas ficam abertas até mais tarde e as ruas são tomadas por atrações artísticas e muita animação.

Entre os museus e galerias que fazem contrapeso ao excesso de néon, ganham destaque:

- Bellagio Gallery of Fine Art: no coração da cidade, expõe mostras temporárias por períodos prolongados, com foco no modernismo e no pós-modernismo.

- Neon Museum: é dedicado aos clássicos sinais de néon restaurados, que já iluminaram as ruas de Las Vegas. A coleção, desde a década de 40 até hoje, foi criada para preservar as peças da história de Vegas, especialmente após muitos hotéis e cassinos terem sido desmontados.

- G-C Arts: exibe peças de Andy Warhol, Jeff Koons, Robert  Rauschenberg, James Rosenquist, Oldenburg e outros badalados do mundo da arte pós-moderna.

- Arts Factory: é um espaço coletivo que reúne estilistas, companhias de teatro e galerias que exibem trabalhos locais e exposições itinerantes.

- Lou Ruvo Center: extravagante construção projetada por um dos mais renomados arquitetos do mundo, Frank Gehry, por si só já pode ser considerado obra de arte. O centro médico que ocupa uma área de 1,9 milhão de metros quadrados, além de desenvolver pesquisas científicas para o tratamento de doenças como Alzheimer e Parkinson, exibe exposições temporárias de arte. Grandes artistas, amigos pessoais de Gehry, como James Rosenquist, Richard Serra, Ed Rusha e Julian Schnabel já passaram por lá.